sábado, 28 de junho de 2014

Joga Pra Ganhar


Vamos meu Brasil, joga pra ganhar!
Dim dim dim dim, dim, dim, dim
Vai pra cima deles que eu vou te apoiar!
Eu vou te apoiar! Eu vou te apoiar!

Toca no meio, abre pelas pontas.
Bota ela no chão e faz rodar

Ai que zueira, que festa de arromba!
Bota a zaga deles pra dançar!

Até debaixo de chuva eu vou,
Até debaixo de chuva eu vou,
Até na chuva eu vou ficar......
Pra te ver jogar!

Até debaixo de chuva eu vou,
Até debaixo de chuva eu vou,
Até na chuva eu vou ficar......
Pra te ver ganhar!

Ai ai ai ai, ai ai ai ai, Brasil, oh oh!
Ai ai ai ai, ai ai ai ai, Campeão do Mundo eu sou!

Ai ai ai ai, ai ai ai ai, Brasil, oh oh!
Ai ai ai ai, ai ai ai ai, Campeão do Mundo eu sou!

Letra inspirada na música Bombocado, do grupo Art Popular
http://letras.com/art-popular/65/

Inspirado em pagodes com Marcelo F C Gomes, Rafael Bernardes, Igor Orgo, Alexander Junker, Rafael Moraes e Alex Stanis.

domingo, 22 de junho de 2014

Rei Pelé


Vamos Brasi-il!!!

Do Rei Pelé, o melhor do Mundo inteiro.
Joga bonito em qualquer terreno.
Como o Garrincha ninguém viu jogar.

Vamos Brasi-il!!!

A vida inteira eu esperei por isso.
Nas horas ruins eu estava contigo
E o mundo inteiro eu vi tu conquistar!

Adaptação da música Vamos meu Inter, da Guarda Popular do S C Internacional
http://letras.com/internacional-rs/1012253/
Versão da Torcida do Flamengo:
http://letras.mus.br/flamengo/1243072/

So Brasileiro até morrer

Soooou! Sou Brasileiro até morrer!
Não importa o que acontecer,
pra cima deles meu Brasil!
A minha patria mãe gentil!

Soooou! Sou Brasileiro até morrer!
Não importa o que acontecer,
pra cima deles meu Brasil!
A minha patria mãe gentil!

Adaptação da música Sou Colorado até morrer, da guarda popular do S C Internacional
http://letras.mus.br/internacional-rs/1388198/

Encantar o Mundo


Quando a bola for rolar
E o jogo começar
Eu voou
Encantar o mundo, sim senhor!

E se ninguém acreditar
Ainda assim vou te apoiar
Eu voou
Ganhar o Mundo, sim senhor!

Vaamo Brasil
Hoje temos que vencer
Vaamo Brasil
Hoje temos que vencer

Dale dale dale ôôô
Dale dale dale ôôô
Eu voou
Encantar o mundo, sim senhor!

Dale dale dale ôôô
Dale dale dale ôôô
Eu voou
Ganhar o Mundo, sim senhor!

Adaptação da música "Matar um puto tricolor", da Guarda Popular do S C Internacional
http://letras.com/internacional-rs/1211869/
Obs.: meu total respeito aos torcedores Gremistas.

Academia do Povo


Academia do Povo só tem uma
E se chama Brasil essa loucura
É um sentimento
Para mim uma religião
Salve Garrincha, salve Pelé
E toda a Seleção
Vai Brasil, Vai Brasil
Vai Brasil, Vai Brasil

Adaptação da música Academia do Povo, da torcida Guarda Popular, do S C Internacional.
http://letras.mus.br/guarda-colorada/1112795/

Tema da Vitória


Eu, nunca me esquecerei, dos dias que passei, com o meu Brasil
Brasileiro é coração, trago, amor e paixão
Ó meu Brasil!
(2x)

OOO, dale, dale, daleooo
Dale, dale, daleooo
Ó meu Brasil!
(2x)

Adaptação feita por Marcelo F C Gomes da música "Tema da Vitória" adaptada pela torcida Guarda Popular, do S. C. Internacional.
http://youtu.be/IUVNLkKk72E

Minha camisa Amarela


Brasil, estaremos contigo!
Tu és minha paixão!
Não importa o que digam,
Sempre levarei comigo
Minha camisa Amarela
E a bandeira na mão!
O Estádio te espera
para começar a festa!

Xa laia laia
Xa laia laia
Xa laia laia
Você me deixa doidão!

Xa laia laia
Xa laia laia
Xa laia laia
Brasil do meu coração!

Adaptação feita por Marcelo F C Gomes da música "Camisa Vermelha" da torcida do S C Internacional e outras torcidas do futebol Brasileiro.
http://youtu.be/R6AOFxq8af8

domingo, 15 de junho de 2014

Não, não é "só futebol"

Texto original
English translation
Não, não é "só futebol". É "O Futebol". Pergunte a qualquer deportista, de qualquer modalidade, se sua modalidade é "só um esporte".
Ou tu achas que eu não me lembro perfeitamente daquele dia que reunimos toda a gurizada da rua, numa chuvarada do cão, e fomos jogar contra "os da rua de cima" e eu fechei o gol? Que aquele foi um dos momentos mais emocionantes da minha vida?
Achas que não lembro perfeitamente o dia que entrei sozinho no ônibus para fazer teste lá no campo do Cruzeirinho?
Tudo isso ainda piá.
Ou o dia que peguei um pênalti no último minuto, garantindo o empate? Ou de todos os pênaltis que defendi?

Da mesma forma, crês que não lembro da cabeçada salvadora do Dunga? De Taffarel pegando pênalti em 94?
Não acreditas que, mesmo perdendo, jamais esquecerei do dia que peguei vôo bate-volta para Buenos Aires para ver o Inter enfrentar o Boca, mesmo tendo prova de mecânica clássica da pós-graduação no dia seguinte? Tendo tempo só de tomar um banho entre a chegada e ir pra ufrgs.
A emoção de ir a todos os jogos da Libertadores 2006 no Gigante com meus amigos. Sentir aquela ansiedade crescendo a cada jogo, o sentimento surgindo aos poucos de que "vai dar, che! Nós vamos ganhar essa merda!".
Adiar estágio doutoral na Argentina pra não perder a final no Beira. O carrossel de emoções da final? Abrindo vantagem e eles empatando uma e outra vez. O choro de emoção quando o Fernandão recuperou aquele rebote e meteu na cabeça do Tinga? O pânico da pressão nos minutos finais e a explosão de alegria da Nação Vermelho e Branco no apito final. O choro descontrolado, ajoelhado no cimento da minha segunda casa e enrolado na bandeira do meu Clube; trocando abraços e choros com todos ao redor, conhecidos ou não.
Agradecer mas recusar a oferta de ir assistir o Mundial de Clubes no Japão por querer estar junto dos amigos assistindo. E não me arrepender.
Não dormir na noite anterior, ligar pro teu melhor amigo e ele também estar acordado pelo mesmo motivo. Ir prum pagode pra ver se o tempo passava mais rápido e ver muita gente lá exatamente na mesma situação.
Enfrentar o Barcelona. Ganhar do Barcelona. Deixar o Puyol Até hoje procurando o Iarley. Aposentar o Ronaldinho. Olhar o gol, olhar o gol, olhar o gol. Ser Campeão do Mundo em cima do melhor time da época. Chorar. Chorar. Chorar. Abrir um sorriso tão grande que até pra mim -- apelidado de "bocão" quando piá -- foi surpreendente.
Largar tudo e ir receber a delegação no estádio e ver ídolos vibrando como criança, cantando junto com a torcida, se mostrando tão torcedores e emocionados como nós.

Tudo isso e muito, muito mais. Alegrias, tristezas. Emoções. Sentimentos. Vida.
Na lista de dias mais felizes da minha, vários são com o futebol. Vários.

Então, meu amigo, não. Não é "só futebol". É O Futebol. É a minha vida. E nela, Fernando Lúcio da Costa, o Fernandão, foi um importante protagonista. Muito obrigado, Capitão!

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Texto originalmente publicado na Bate Papo Magazine

Cena 1: milhares de jovens, em sua maioria brancos de classe média, adentram um shopping center em bando. Cantando, gritando, ocupando a praça de alimentação, subindo nas mesas, trancando corredores.

Cena 2: milhares de jovens, em sua maioria mestiços de classe baixa, adentram um shopping center em bando. Cantando, gritando, ocupando a praça de alimentação, utilizando as escadas rolantes no sentido contrário, trancando corredores.
Ambas são reais. A primeira foi recebida com patrocínio de algumas lojas, rendeu vídeos “sem pavor” no YouTube e nenhum chamado às forças policiais. A segunda foi recebida com portas de lojas sendo trancadas às pressas, ainda com clientes dentro, vídeos “apavorantes” na internet com gritos de arrastão (não do grupo de jovens, mas acusação de terceiros) e requisição da PM para expulsá-los do local e impedir o ingresso, com ordem judicial.

Enquanto uma é relativa aos calouros da FEA-USP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo) e ocorre desde 2007, a outra é conhecida como “rolezinho”, inicialmente organizada por jovens da periferia como ponto de encontro para diversão daqueles que veem na TV, diariamente, que não há lugar melhor na cidade do que o shopping center. Como pano de fundo, apenas os primeiros possuem poder aquisitivo para compras volumosas. Mas nenhum deles foi para lá com o intuito de consumir. Ambos buscavam apenas diversão.

Por mais que se queira justificar a reação como medida de segurança, tal ação tem por trás o preconceito cultivado contra qualquer pessoa que tenha “cara de favelado”. “Mas são eles que comentem crimes, que nos roubam diariamente”. Não. São alguns deles que o fazem, e apenas estes devem receber o rigor da lei. Assim como todos os empresários de classe média alta e políticos (em sua maioria brancos) que sonegam impostos e desviam verba pública. Quantos são proibidos de ingressar nos shoppings? Pelo contrário, recebem tratamento VIP.

Pode-se contestar que normas de conduta dos estabelecimentos seriam desrespeitadas. Porém, ainda assim não se pode negar o ingresso (punir) sem que a pessoa tenha cometido tais infrações. Isto é um princípio básico da Lei Brasileira e de convivência em sociedade: ninguém é culpado até prova em contrário. E é exatamente isto que está ocorrendo ao proibirem a entrada deste pessoal: punir pela presunção de culpa futura. E o motivo desta presunção é o preconceito. Puna-se quem cometer, mas somente os que - e se! - cometerem, não o coletivo antes mesmo de qualquer infração ter sido praticada. Até porque todas as alegadas “infrações de normas de conduta” (lembre-se que não houve roubo/furto) também ocorreram com o pessoal da FEA-USP, mas estes não foram postos “porta-à-fora” à pancadas nem dispersados com balas de borracha.

Outro argumento em defesa de proibir o ingresso é o de que os shoppings seriam espaços privados, cabendo aos proprietários definir quem pode e quem não pode entrar. Ora, restaurantes são espaços igualmente privados e nem por isso podem negar o ingresso de negros somente pela cor da pele.

Por fim, é bom lembrar a cronologia da cobertura da mídia em relação aos rolezinhos, onde mais uma vez fica evidente o caráter preconceituoso da percepção destes. As primeiras notícias, geradas com base em relatos de frequentadores dos shoppings e vídeos publicados na rede, anunciavam o ocorrido como “arrastão”: caso de polícia. Logo depois, os poucos veículos de comunicação que se prestaram a buscar informações com os comerciantes e policiais envolvidos descobriram que absolutamente nenhuma loja/frequentador havia sido furtada(o). Nenhum roubo foi registrado. Nos casos em que houve quebra-quebra, este se deu somente após a violência dos seguranças e policiais sobre os participantes.

“Mas vai esperar acontecer?”. Não, vai esperar pra ver se é que vai acontecer. Devem reforçar a segurança sempre que julgarem necessário, mas jamais punir de antemão com proibição de acesso discriminatório.
É interessante pensar que, enquanto nas favelas do Rio a polícia foi requisitada para garantir o direito de ir e vir, retirando este controle dos “donos do morro”, nos shoppings a PM é chamada para limitar o mesmo direito, sob controle do estabelecimento.

Apresentação. Por quê?

Sempre gostei de escrever.
Comecei arriscando umas poesias aqui e ali, lá pela 6a-7a série do Ensino Fundamental (idos de 1996, faça a conversão para a seriação atual).

Mas textos mais longos, com visão de mundo e análise crítica de situações, só comecei a gostar no então Ensino Médio. Graças a dois professores de História: Miguel e Celso. Muitas vezes me faltou espaço para as respostas nas provas deles. Detalhe: até então, História era uma das matérias que eu tinha maior repulsa. Culpa do estilo de ensino dos professores que tive no Ensino Fundamental, que não me atraia, me afastava.

O Orkut, febre de alguns anos atrás no Brasil e hoje substituído por muitos (inclusive por mim) pelo Facebook, foi um mundo novo. Através das comunidades, passei a escrever ativamente. Futebol e Samba/Pagode eram as comunidades que eu frequentava assiduamente, debatendo constantemente com pessoas que nunca vi na vida. Em um destas cheguei a ser convidado a participar do grupo de moderadores, em função da minha participação e estilo de comentários. É estranho olhar pra trás e lembrar do orgulho que senti com este convite, que veio dos próprios participantes da comunidade. Foi também através de lá que tive minha primeira - e até a criação deste blog aqui - experiência como "blogueiro". Graças ao criador do Blog Gigante Colorado, Rodrigo Mota. Outra experiência muito gratificante. (A estrutura das comunidades do Orkut foi uma perda grande nesta migração para o Facebook, cujo foco principal é nos perfis individuais e não nas comunidades, embora esta existam mas com estrutura muito distinta. Mas isto é assunto para um texto à parte.)

Participei de fóruns de diversos temas, desde configuração de aparelhos eletrônicos (onde também fui convidado a integrar o corpo de moderadores) até desenvolvimento de jogo eletrônico - Widelands -, do qual ajudei na tradução ao português. Minha tese de doutorado fui uma experiência e tanto. Com direito a comentários sobre o tamanho/estilo do texto de agradecimentos. Não foi um parágrafo. Nem dois. Ao ponto de ter que cuidar com o tamanho das minhas frases, já que apesar do meu gosto pela escrita nunca tive um treinamento adequado e nunca busquei tal instrução.

Dar aula. Ah, dar aula. Muitos sentem um alívio tremendo por conseguir bolsa de pós-graduação do CNPq ao invés da Capes, pois a segunda exige estágio docente, enquanto a primeira não. Pois eu fui agraciado com a bolsa do CNPq, fruto de ter ingressado na pós-graduação do Instituto de Física da UFRGS em primeiro lugar. Para a surpresa de muitos, fiz o tal Estágio Docente. Lecionei na disciplina de Métodos Computacionais da Física I, sob supervisão do meu orientador de doutorado Sebastián Gonçalves (que possui um capítulo à parte na minha história). Che, que coisa incrível que é dar aula! A sensação de estar participando ativamente do crescimento de outros, de estar compartilhando o teu conhecimento.

Porque, na verdade, o que está por trás de meu gosto de escrever é justamente a troca de informação. É a paixão pelo debate, pela conversa, pela interação. Sabe aquele sujeito que se atrasa para um compromisso pois ficou conversando com o porteiro do prédio? Aquela figura que tu levas para uma reunião de amigos onde ele não conhece ninguém e, quando vês, ele está no meio de uma roda dando gaitada (che, se tu não sabe o que é gaitada, busca o dicionário de gauchês. Leitura mais do que recomendada se pretendes ler meus textos. Esta fica de inhapa: gaitada=risada) e dê-lhe papo como se conhecesse o povuero há anos? Prazer, Marcelo.

Eis que me mudo pra Boston, MA, EUA, para realizar pós-doutorado na Northeastern University, no MoBS-Lab. Qual não é minha surpresa quando recebo o convite da Shirley Farber, da Bate Papo Magazine, para escrever um artigo nesta revista? O tema era as manifestações populares que se iniciavam no Brasil, que contaram com "manifestações de apoio" de Brasileiros espalhados em vários países, inclusive em Boston. Desde então, escrevi sobre este tema, sobre o programa Mais Médicos, lançado em 2013 e sobre os tais "rolezinhos" (os textos na íntegra, assim como o sítio eletrônico para a edição da revista serão colocados aqui em publicações separadas). Também tive o prazer de participar do programa Bate Papo com Shirley, edição 158, onde conversamos sobre a minha pesquisa em Boston e assuntos diversos.

Buenas, chegou a hora de começar a juntar todo este material e ter um lugar onde manter futuros textos. E é este o motivo da criação deste blog. Este texto todo era só pra dizer isto, basicamente. Não prometo assiduidade, não garanto atualização a cada "x" dias. Será atualizado quando tiver que ser atualizado. Isto é, quando eu escrever alguma coisa em algum lugar (Facebook, fórum, revista, ...). É possível que eu também o utilize para divulgação de textos de outras pessoas que eu ache interessante. Sintam-se encorajados a oferecer material.

Vamos ver no que dá...

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

"Resumão" do Facebook

O tal video feito pelo próprio Facebook comemorando os 10 do "Cara-livro", com retrospectiva da minha atividade por lá:
https://www.facebook.com/photo.php?v=10151988630827599

Dá pra ter uma vaga (bota vaga nisso) ideia de algumas das coisas que me fazem seguir nessa jornada. Note a intersecção entre a minha descrição aqui no Blog e as imagens que aparecem no video. ;)

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Entrevista no Bate Papo com Shirley #158

Entrevista concedida ao programa Bate Papo com Shirley #158. Minha particiapção inicia por volta dos 43min.